terça-feira, setembro 23, 2008

Os Cornos de Wall Street a Caminho do Buraco

Pra engolir US$ 1.500.000.000.000,00
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Após o 11 de Setembro de 2001 foi a mesma coisa: já tinham um plano pronto pra ser aprovado às pressas pelo Congresso, sob a responsabilidade de que era a única salvação para a pátria americana e teriam apenas uma semana para faze-lo, e ao final, o que vimos foi um desfile de crimes de guerra, de violações dos direitos da pessoa, de mentiras que justificassem a invasão do Iraque e a execução de Saddan Hussein após um hilariante julgamento comandado ilegalmente pela Casa Branca, vôos clandestinos transportando desafetos que eram seqüestrados e levados para países onde carrascos treinados por eles mesmos os aguardavam, tortura de prisioneiros com direito a fotos coloridas em Guatánamo, ameaça a outras nações que não lhe são simpáticas porque não se encantam com Hollywood e Wall Street, além da mal sucedida reconstrução do Iraque que enriqueceu ainda mais os parceiros de Bush. E agora, às vésperas de uma eleição presidencial, tudo se repete. Quem não sabia que Wall Street iria pelos ares, e que essa bolha veio sendo soprada propositadamente até aqui? Mais uma vez apresenta-se um plano de emergência dando tantos poderes ao executivo que o Congresso até agora não obteve êxito em chegar a um consenso, embora a Casa Branca tente passar a versão de que conseguiu redigir e engendrar o mesmo em apenas dois dias. Acredite quem quiser! Na verdade, os republicanos não vão devolver o poder aos democratas sem concluírem as mudanças que, em “nome de Deus”, estão implantando juntamente com o “Talibã Americano”.

Segundo Trevor Evans – professor de economia da Universidade de Berlim – “é a crise mais séria que atingiu os EUA desde 1930 e que eles estão vivendo além dos seus limites desde os anos 80. Isso significa importar menos de outros países, e que é necessário fazer o consumidor americano entender que terá de consumir menos.” E pondera: “Estamos injetando incerteza na veia. O futuro raramente foi tão nebuloso.” Já Peter Moricy, da Universidade de Maryland, considera que o Banco de Investimentos Lehman, carrega apenas uma pequeníssima parte do lixo tóxico que tomou conta das carteiras de investimentos dos bancos americanos: “O que acontece hoje é uma sirene de alarme. Cedo ou tarde, haverá o efeito dominó.” E, para concluir, o professor da New York University, Nouriel Rouvini, antevê que os Estados Unidos se transformam na USSRA (Estados Unidos Socialistas da República da América), com os camaradas Bush, Paulson e Bernanke socializando, como cornos espertos, os prejuízos dos ricos.


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terça-feira, setembro 16, 2008

quinta-feira, setembro 11, 2008

terça-feira, setembro 02, 2008

EUA X HIROSHIMA - O Assassino Vai ào Túmulo das Suas Vítimas.

Como a nação que representa: literalmente descarada...
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A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos (equivalente ao presidente do Congresso Nacional, no Brasil), Nancy Pelosi, foi a Hiroshima hoje e depositou flores no memorial às vítimas exterminadas num piscar de olhos pela bomba atômica. Ela é a mais alta representante americana a visitar o local até hoje.

Não é possível que exista maior demonstração de hipocrisia que esta. Depositar flores em memoriais representa uma homenagem a vítimas ou reconhecimento por atos heróicos. É assim que os americanos recebem as altas autoridades de outras nações quando lhes visitam, e vão ao “Túmulo do Soldado Desconhecido” com a maior pompa, render homenagem aos assassinos de tantas vidas em todos os recantos deste planeta desde sempre e até os dias de hoje.

As centenas de milhares de vítimas para as quais o memorial de Hiroshima foi erguido viraram cinza até os ossos em apenas três segundos, sob o calor da fusão nuclear da primeira bomba atômica atirada sobre humanos. Hiroshima era uma cidade agrícola, sem nenhum interesse estratégico-militar. Foi escolhida por uma questão simplesmente geográfica e, ainda hoje, mais de 60 anos depois, ainda nascem bebês com má formação genética no Japão por conta desse presente americano.

Exultantes com o sucesso da “nova maravilha tecnológica” atiraram outra apenas seis dias depois sobre os civis de Nagasaki, e desta vez tiveram o cuidado de documentar o estrago que fizeram.

As imagens do horror atômico foram censuradas pelo governo americano enquanto que as do holocausto eram alardeadas e divulgadas para toda a mídia por ordem do presidente daquele país. Até hoje, nenhum presidente ou mesmo vice-presidente americano teve o descaramento de visitar o memorial de Hiroshima, mas, a partir de agora – num enredo hollywoodiano – as portas estão abertas para esse próximo passo macabro.

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