segunda-feira, novembro 24, 2008

Barack Obama - A Quantos Atentados Sobreviverá?!


Os conservadores americanos caem em campo
para abater sua caça preferida: seus irmãos negros.
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Nem só o negro alimenta o apetite por sangue da maioria dos americanos... O reformista também é uma das suas caças preferidas. Não fosse assim e Martin Luther King seria o único abatido das últimas cinco décadas. Mas, temos dois brancos também caçados a bala nesse mesmo período: John e Bob Kennedy, ambos contrariando em parte os interesses desses xiitas.

A proteção a Obama, ainda como candidato a candidato pelo partido Democrata, se explica pela violência da sociedade americana em geral, e pelos assassinatos políticos, em particular. Obama costuma ser comparado aos Kennedy’s acima, que despertaram grandes esperanças na minoria sadia daquela população.

As doenças subterrâneas da cultura americana estão todas encharcadas de sangue. Sangue de inocentes pelo mundo afora, e também sangue deles mesmos, principalmente de negros, pobres (lembram-se do furacão Katrina?) e até brancos, desde que ousem trocar algumas das engrenagens enferrujadas da economia americana, mesmo que numa tentativa de salva-la do abismo em que já se meteu, ou de melhorar a qualidade de vida no planeta, tendo mais respeito pelos povos que não lhe são simpáticos. Essa máquina enferrujada, mas que se quer permanente, tem permitido milhões de chaminés naquele país jorrando toneladas de dióxido de carbono na atmosfera de todos nós; tem levado a máquina de guerra de que tanto se orgulham e da qual me envergonho como ser humano, a invadir países que possuem tesouros que lhes interessam – como o petróleo - sob falsas acusações promovidas por seus órgãos de segurança e por um discurso doentio dos que governam atualmente aquela triste e decadente nação. Em qual outro país civilizado deste nosso planeta, grupos fortemente armados se formam para defender a fronteira do seu país – já fortemente defendida inclusive com a construção de mais um vergonhoso muro; outros são os “supremacistas”, defensores da superioridade racial, disseminados já em todos os recantos americanos, à caça de negros e outras etnias “sujas”, tudo isso sob a proteção das suas leis e o estarrecedor silêncio dos outros povos? "Isso só existe lá, no país que se diz modelo de liberdade.

"Você pode ter certeza que os negros americanos sabem disso, pensam nisso, mas têm até medo de falar sobre isso," disse Mavel Jones antes das eleições, que é funcionaria graduada de uma grande seguradora, ocupada com clientes de baixa renda e serviço comunitário junto à população do Harlem, em Nova York. Com antepassados negros e porto-riquenhos, Mavel diz: "Alguns negros têm medo até de votar em Obama, pelo receio de que possa lhe acontecer alguma coisa. Não votam nele para protegê-lo."

Crimes políticos existem em diversos países mas, aqueles que ocorrem nos Estados Unidos, têm uma traço em comum: dificilmente se consegue apontar uma explicação para gestos tão extremos. Sempre fica uma penumbra macabra que mistura o radicalismo político à doença mental. Os assassinos são presos, costumam ser condenados, mas não se sabe a razão exata daquilo que fizeram ou por que fizeram, o que torna todo esse sanguinário passado num futuro ainda mais incerto e assustador.

Mesmo quem acredita que Lee Oswald planejou e executou o assassinato de John Kennedy por conta própria não consegue explicar sua motivação profunda. Muito menos se entende a razão que levou o assassino de Robert Kennedy a apertar o gatilho. Mas, ninguém tem dúvidas sobre as causas que motivaram a morte de Martin Luther King, num momento em que a luta por direitos civis ganhava terreno por lá

King morreu como o mais importante líder da população negra americana em sua história, e é este antecedente que aumenta a preocupação em torno de Obama.

Em agosto, quatro pessoas foram detidas em Denver, onde decorreu a Convenção Democrata, por suspeita de quererem assassinar o candidato Obama.

Nos últimos dias de Outubro, autoridades federais dos EUA anunciaram que prenderam no Tennessee, dois jovens neonazistas que planejavam assassinar o ainda candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, e mais 102 negros.


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