domingo, setembro 12, 2010

A Farsa do 11 de Setembro, Nove Anos Depois.

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É normal que a passagem dos anos traga um pouco de esquecimento a um fato. Também é regra que os humanos se esforcem para compreender os eventos "históricos", insuficientemente esclarecidos. Como resultado disso, novas evidências são trazidas à luz das zonas obscuras do conhecimento de tais acontecimentos.


Não foi assim, porém,  com o famoso 11 de Setembro de 2001, ato terrorista (?) que há nove anos matou em poucos minutos quase três mil pessoas nos Estados Unidos e foi motivo para que o governo daquele país declarasse uma guerra contra o terrorismo, contra um inimigo incerto, quiçá virtual, e restringisse as liberdades individuais em seu próprio território.
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Foi uma cruzada na qual o governo dos Estados Unidos envolveu, de uma forma ou de outra, cerca de cinquenta países, cujos povos, em seu conjunto, sofreram milhares de baixas, a maioria delas civis, um grande número delas de menores, mulheres e idosos.

Inicialmente, a guerra estadunidense contra o terrorismo tinha como um inimigo a derrotar um misterioso líder, do qual existiram evidências quando os Estados Unidos se convenceram a ratificá-lo como culpado principal do crime. Se acusava um estranho inimigo, escondido em cavernas do Afeganistão, e uma fantasmagórica organização militar islâmica.

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Depois, sem uma explicação clara, a culpa foi deslocada na direção do governo do Iraque que, embora se sabia que não tinha vínculo algum com os supostos ataques terroristas contra Nova York e Washington, a inteligência estadunidense tinha evidências de que esse país acumulava armas de destruição em massa para empregá-las contra os Estados Unidos.

Sem muita resistência armada por parte do pequeno país rico em petróleo mas empobrecido por um bloqueio econômico decretado pelos Estados Unidos alguns anos antes, após atacá-lo militarmente, o Iraque não tinha forças para enfrentar a superpotência.

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A acusação americana revelou-se falsa. As armas de destruição em massa não existiam. Mesmo assim, o presidente do Iraque foi derrubado, perseguido, aprisionado e executado pelas forças invasoras lideradas pelos Estados Unidos. Não tendo conseguido consolidar a cruel ocupação do Iraque, sem reconhecer a derrota de seu planos por tal motivo, os Estados Unidos, com a Otan de fachada, também encetavam uma guerra.

Haviam ocupado o Afeganistão, em outubro de 2001, em perseguição a um inimigo não muito bem identificado que, supostamente, desde o interior de suas cavernas, colocou em perigo a segurança nacional da potência militar mais poderosa que a humanidade conheceu em sua existência.

A versão oficial sobre o colapso das torres gêmeas segue questionada por numerosos testemunhos de especialistas e cientistas, que alegam que se tratou de uma demolição controlada.

Ainda é questionada a ordem estrita de silêncio dada aos bombeiros de Nova York e à Administração Federal de Aviação. Coloca-se em questão o fato de que os edifícios 5 e 6 do World Trade Center (WTC) sofreram incêndios consideráveis e não caíram, apesar de possuírem vigas de aço muito mais débeis que as das torres gêmeas, quando o edifício numero sete, afetado por um incêndio relativamente pequeno, em 8 andares dos seus 40, entrou inteiramente em colapso.

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Foi escandaloso que, após a tragédia, a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências tenha extraído e exportado para a Coreia do Sul as estruturas de aço dos edifícios, antes mesmo que fossem analisadas de acordo com a legislação que protege as evidências de um cenário onde tenha ocorrido um crime, até que sejam realizados os testes forenses.

Ainda hoje, ninguém entende por que não foram ativadas, durante o ataque, as baterias de foguetes e a defesa anti-aérea situada nos arredores do Pentágono.

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Ninguém conseguiu esclarecer a razão que levou os serviços secretos americanos a autorizar Bush para que desse prosseguimento a sua visita a uma escola primária, desleixando assim da segurança do presidente assim como dos escolares.

É inexplicável que ninguém tenha sido acusado, sancionado ou condenado por incompetência, nem sequer os construtores dos edifícios, que haviam certificado que as construções resistiriam a impactos de um avião.

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Wahington não conseguiu justificar nem ao menos a acusação de que o ato terrorista, de formidável complexidade tecnológica, tenha sido obra de um grupo de 19 terroristas, de escasso nível técnico e científico, membros da rede al-Qaida, dirigida pelo saudita Osama bin Laden.

Cobra atualidade o caso de Kurt Sonnenfeld, americano refugiado na Argentina, sujeito a uma implacável perseguição pelas autoridades norte-americanas, considerado uma das peças chave na desmontagem da versão oficial dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.

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Sonnenfeld foi um dos cinegrafistas autorizados a filmar na área reservada das torres gêmeas em Nova York, após a explosão. Ali, viu coisas que, sem dúvida, não deveria ter visto, o que o obrigou a fugir da perseguição a que foi submetido, uma circunstância que dá argumentos à possibilidade de que, mais cedo ou mais tarde, poderá vir à tona o que seria a mentira mais escandalosa que Washington orquestrou em toda a história de suas falcatruas.

Por La República

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segunda-feira, agosto 09, 2010

Hiroshima e Nagasaki - Há 65 Anos, o Sol Desabava em Brasas Sobre o Japão

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 O antes...

e o depois.

Com esta sétima publicação seguida sobre o maior crime cometido contra humanos em todos os tempos, que foi o uso da energia nuclear pelos EUA em forma de bombas, atiradas sobre civis, na sua maioria idosos, mulheres e crianças, nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, me dou por satisfeito este ano, nesta tentativa de divulgar quem são os verdadeiros e carniceiros terroristas do planeta Terra.

 Comemorações em Washington e Wall Street pelo êxito das bombas.
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Enquanto os Japoneses choravam seus mortos e abaixavam suas cabeças diante do criminoso, Wall Street festejava a vitória, mesmo a esse custo, pois, para os norte americanos a única importância é a vitória, custe o número de vidas que custar ao inimigo, sem importar de forma alguma se serão considerados criminosos de guerra.
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 As primeiras gerações após os covardes ataques.
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Uma nação que detém bases militares espalhadas em 155 países, forças armadas maiores que as de todos os países do planeta juntas, poder de veto no Conselho de Segurança de uma instituição falida há dezenas de anos e sem a menor condição de evitar a prática de invasões de nações e destituições de líderes que não são simpáticos a essas práticas e a seus executores, deveria estar vermelha de vergonha.
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È a consciência desses crimes que faz com que mantenham todo esse poderio militar, já que metade do planeta quer esganá-los.




O Sol é, na maioria das culturas, inclusive as mais antigas, universalmente reverenciado como a fonte da vida. É a grande estrela que nos traz a luz do dia e nos permite vislumbrar, pegar ou apalpar, as coisas que antes, na escuridão, apenas pressentíamos.
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Os japoneses, por sua vez, tinham (não sei mais se ainda têm) uma relação ainda mais especial com o Sol. Além da presença dele na sua Bandeira Nacional, a origem do nome do país, vem do chinês Jin-pun, e deu origem a Ni-pon, "o país do Sol Nascente". De fato, é lá, nas mais de três mil ilhas que compõem o Japão, que a humanidade contempla primeiro os raios brilhantes do astro rei.
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De lá pode-se ver o alvorecer antes dos outros povos. Imagine-se, portanto, a surpresa e a perplexidade da população de Hiroshima – a primeira a ser atingida - quando verificou que o sol, aquele mesmo sol que nascera poucas horas antes naquele 6 de agosto medonho, ao invés de seguir adiante para irradiar outras terras, simplesmente desabou em brasas sobre a sua cidade.
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As gerações seguintes.
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Certamente deve ter sido assim que os habitantes que não evaporaram no primeiro segundo, interpretaram, nos segundos seguintes que antecederam as suas mortes, aquele clarão imenso, cegante, que se expandiu frente a seus olhos. Para eles, o Sol revoltara-se contra o Japão! 
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Outros, mais à distância do epicentro da explosão, que se deu a 580 metros acima da Ponte Aioi, ainda puderam ver como os ferros se retorciam, os vidros derretiam, como as paredes se esfarelavam, como o chão embaixo deles ardia, e as águas do rio ferviam.
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 Desde 1991 os EUA vêm utilizando petardos com urânio, causando deformidades genéticas.
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Os físicos calcularam depois que, nas proximidades da explosão das duas Bombas Atômicas, a temperatura oscilou entre 3 a 4 mil graus Celsius, três vezes o suficiente para fundir o ferro.
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Pelas ruas daquelas duas cidades, os poucos sobreviventes, misturados a cavalos, bois, cachorros e outros animais, disparavam em todas as direções enlouquecidos pelas queimaduras e pelo pavor de não entenderem sequer o que estava acontecendo.
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A pele dos humanos derretia como sorvete ao sol, suas mãos perderam a pele e a pouca carne, enquanto seus cabelos pulverizaram-se nos milésimos do primeiro segundo.
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De outros, os olhos simplesmente saltavam das órbitas. A nuvem negra que os cobriu, em 20 segundos avançou num raio de 11 quilômetros, devorando, insaciável, tudo que encontrou pelo caminho, tivesse vida ou não.
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Incinerou tudo à sua passagem. Quando finalmente fez-se silêncio, mais de 300 mil pessoas tinham perecido nas duas cidades pelas mais terríveis e diversas formas que se possa imaginar.
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Em 1938, após receber a visita de um físico refugiado alemão, Einstein alertou o presidente Roosevelt sobre as conseqüências dos progressos da física moderna que permitiriam, em breve, a fabricação de um artefato nuclear - uma superbomba - e recomendou a Roosevelt a sua imediata construção.
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Passados 28 meses, ao custo abismal de 2 bilhões de dólares (em valores daquela época), no dia 16 de julho de 1945 deu-se a primeira explosão experimental no Deserto de Álamo Gordo, no Estado de Nevada.
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O passo seguinte foi despejá-las sobre o Japão, que ainda resistia, embora cambaleante. A decisão final foi tomada pelo Presidente Harry Truman, que, desde maio de 1945, havia sucedido o falecido Roosevelt.
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Era a oportunidade de ouro – na visão dos criminosos – de mostrar ao mundo do que eram capazes, não tanto por possuírem a bomba, mas, e principalmente, pela falta de escrúpulos em utilizá-la.
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Daí o receio do líder cubano Fidel Castro que tem escrito insistentemente nos últimos meses sobre o iminente risco de se desencadear, sob o comando dos EUA, um conflito nuclear no Oriente Médio.
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 Deformidades ainda na quinta geração.
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Com certeza, se os Estados Unidos tivessem sido derrotados na guerra contra o Japão, o Presidente Harry Truman, o general Leslie Groves - apelidado de o General Atômico - o coronel-aviador Paul Tibbetts, e os físicos chefiados por Oppenheimer, teriam sido julgados e condenados por crimes horrendos contra a humanidade.
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Afinal, o artefato mortífero que jogaram sobre as duas cidades nipônicas, ceifou a vida de mais de 300 mil civis nas primeiras horas, elevando-se esse número para mais de meio milhão ao longo dos anos seguintes, e o nascimento até a quinta geração de crianças monstruosamente deformadas. Mas, a vitória, como sempre acontece, absolve tudo e, aos olhos dos americanos e seus aliados, eles foram heróis. Mas, aos meus e de outros milhões de seres, são o exemplo vivo da desfaçatez, da hipocrisia e da barbárie.


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quinta-feira, junho 24, 2010

Sabotagem Norte Americana

O Sabotador



Para os que acham que a crítica às ações expansionistas dos EUA é coisa de "esquerdistas com mentalidade conspirativa", sugiro a leitura do livro "Legado de cinzas: uma história da CIA", publicado pelo jornalista estadunidense Tim Weiner em 2008. Já para os que se iludiram com a eleição de Barack Obama, sonhando que ela poderia aplacar a gula imperialista, indico a leitura dos artigos da escritora estadunidense-venezuelana Eva Golinger, uma atenta pesquisadora dos documentos desclassificados das várias "agências de ajuda" ianques.
No seu mais recente artigo, ela comprova que os EUA continuam bastante ativos na montagem de rede de conspiradores pelo mundo. "Durante o último ano, distintas agências de Washington têm financiado, promovido e organizado grupos de jovens e estudantes na Venezuela, Irã e Cuba, para criar movimentos de oposição contra seus governos. Os três países, considerados ‘inimigos’ pelo governo estadunidense, têm sido vítimas do incremento de agressões de Washington, que busca provocar mudanças de ‘regime’ favoráveis aos seus interesses".
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 Taliban americano.
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Recursos milionários das "agências" 
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Na semana passada, um dos líderes da oposição anti-chavista, Roderick Navarro, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade Central da Venezuela, esteve em Miami para organizar "uma rede internacional, que inclua estudantes do Irã e Cuba, para que o mundo saiba das violações dos direitos humanos em nossos países", segundo confessou à imprensa. A sua principal visita foi o Diretório Democrático Cubano, organização de gusanos cubanos que é financiada pela USAID e pela NED, duas das mais ativas agências imperialistas dos EUA.
"Desde 2005, Washington está reorientando recursos através da NED e da USAID para o setor estudantil da Venezuela. Dos 15 milhões de dólares invertidos e canalizados por estas agências neste país, mais de 32% são dirigidos a organizações ‘juvenis’. Seu programa principal está direcionado à ‘capacitação no uso de novas tecnologias e de redes sociais para se organizar de maneira política’, segundo afirmam os próprios informes da USAID", denuncia Golinger.
 Precedentes
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Ingerência agressiva no continente 
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A escritora afirma que Barack Obama não só manteve estes planos ilegais de ingerência, como intensificou as ações. "Em agosto de 2009, Washington começou uma ofensiva mundial usando estudantes venezuelanos como porta-vozes da oposição. De agosto a setembro, o Departamento de Estado organizou a visita de oito jovens aos EUA para denunciar o governo Chávez e para estreitar os vínculos com jovens estadunidenses. Os oito foram selecionados pelo Departamento de Estado como parte do programa ‘A democracia para os jovens líderes políticos’".
"Os jovens venezuelanos, pagos e acompanhados pelo Departamento de Estado durante a visita, deram declarações à imprensa tentando desacreditar o governo Chávez. Justamente depois desta visita, foi organizada uma manifestação através do Facebook, intitulada "No más Chávez", que incitou o magnicídio [assassinato] de Chávez... Um mês depois, em outubro de 2009, a Cidade do México sediou o segundo encontro da Aliança de Movimentos Juvenis (AYM). Patrocinado pelo Departamento de Estado, o evento contou com a participação de Hillary Clinton" e de vários direitistas da América Latina – incluindo do Brasil, que não teve o seu nome revelado.
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Investindo pesado na internet
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Além dos debates políticos, com palestras de agentes do Instituto Republicano Internacional, do Banco Mundial e do Departamento Estado, os presentes tiveram vários cursos de "capacitação e formação" em Twitter, Facebook, MySpace, Flicker e Youtube. O império estadunidense tem investido pesado na utilização destas ferramentas da internet. Segundo a AYM, entidade criada em 2008, o uso destas "técnicas mais modernas tem resultado em coisas assombrosas". Ela se jacta de várias manifestações direitistas organizadas através da internet. 
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Como alerta Eva Golinger, "as novas tecnologias – Twitter, Facebook, Youtube e outros – são suas principais armas nesta nova estratégia, e os meios tradicionais, como a CNN e as afiliadas, exageram o impacto real destes movimentos, promovendo opiniões falsas e distorcidas". Para a escritora, o objetivo é criar uma "ciber-dissidência", que desestabilize governos progressistas, apropriando-se de bandeiras como as da "liberdade de expressão e dos direitos humanos".

Escrito pelo jornalista Altamiro Borges 


Texto enviado por e-mail pelo querido amigo, jornalista, economista, escritor e professor Filipe Reys.
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sábado, maio 22, 2010

USA - CRIMINOSOS NA GUERRA E NA PAZ

Nenhum disfarce adianta mais.

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 Após a Segunda Guerra Mundial, quando as forças aliadas saíram vitoriosas, o governo dos EUA tentou tirar o máximo proveito de sua vitória militar. Articulou  a Assembléia das Nações Unidas dirigida por um Conselho de Segurança integrado pelos sete países mais poderosos, com poder de veto sobre as decisões dos demais.

Impôs o dólar como moeda internacional, submeteu a Europa ao Marshall, de subordinação econômica, e instalou mais de 300 bases militares na Europa e na Ásia, cujos governos e mídia jamais levantam a voz contra essa intervenção branca.

O mundo inteiro só não se curvou à Casa Branca porque existia a União Soviética para equilibrar a correlação de forças. Contra ela,  os EUA travaram uma guerra sem limites, até derrotá-la política, militar e ideologicamente.

A partir da década de 90, o mundo ficou sob hegemonia total do governo e do capital estadunidenses, que passaram a impor suas decisões a todos os governos e povos, tratados como vassalos coloniais.

Quando tudo parecia calmo no império global, dominado pelo Tio Sam, eis que surgem resistências.   Na América Latina, além de Cuba, outros povos elegem governos antiimperialistas. No Oriente Médio, os EUA tiveram que apelar para invasões militares a fim de manter o controle sobre o petróleo, sacrificando milhares de vidas de afegãos, iraquianos, palestinos e paquistaneses.

Nesse contexto surge no Irã um governo decidido a não se submeter aos interesses dos EUA. Dentro de sua política de desenvolvimento nacional, instala usinas nucleares e isso é intolerável para o Império.

A Casa Branca não aceita democracia entre os povos. Que significa todos os países terem  direitos iguais.  Não aceita a soberania nacional de outros povos.  Não admite que cada povo  e respectivo governo controlem seus recursos naturais.

Os EUA transferiram tecnologia  nuclear para o Paquistão e Israel, que hoje possuem bomba atômica.  Mas não toleram o acesso do Irã à tecnologia nuclear, mesmo para fins pacíficos. Por quê? De onde derivam tais poderes imperiais?  De alguma convenção internacional? Não, apenas de sua prepotência militar.

Em Israel, há mais de vinte anos, Moshai Vanunu, que trabalhava na usina atômica, preocupado com a insegurança que isso representa para toda a região, denunciou que o governo já tinha a bomba. Resultado: foi sequestrado e condenado à prisão perpetua, comutada para 20 anos, depois de grande pressão internacional. Até hoje vive em prisão domiciliar, proibido de contato com qualquer estrangeiro.

Todos somos contra o armamento militar e bases militares estrangeiras em nossos países. Somos contrários ao uso da energia  nuclear, devido aos altos riscos, e ao uso abusivo de tantos recursos econômicos  em gastos militares.

O governo do Irã  ousa defender sua soberania.  O governo usamericano só não invadiu militarmente o Irã porque este tem 60 milhões de habitantes, é uma potência  petrolífera e possui um governo nacionalista. As  condições são muito diferentes do atoleiro chamado Iraque.

Felizmente, a diplomacia brasileira e de outros governos  se envolveu na contenda. Esperamos que sejam respeitados os direitos do Irã, como de qualquer outro país, sem ameaças militares.

Resta-nos torcer para que aumentem as campanhas, em todo mundo, pelo desarmamento militar e nuclear.   Oxalá o quanto antes  se destinem os recursos de gastos militares para solucionar problemas como a fome, que atinge mais de um bilhão de pessoas.

Os movimentos sociais,  ambientalistas, igrejas e entidades internacionais se reuniram recentemente em Cochabamba, numa conferência ecológica mundial, convocada pelo presidente Evo Morales. Decidiu-se preparar um plebiscito mundial, em abril de 2011.  As pessoas serão convocadas a refletir e votar se concordam com a existência de bases militares estrangeiras em seus países; com os excessivos gastos militares e que os países do Hemisfério Sul continuem pagando a conta das agressões ao meio ambiente praticadas pelas indústrias poluidoras do Norte.

A luta será longa, mas nessa semana podemos comemorar uma pequena vitória antiimperialista.


Frei Beto
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