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É bom que seja Barack Obama quem esteja no comando da outrora primeira potência econômica do planeta, e ainda primeira em poder de fogo. Falo de fogo que mata, torra, evapora, como em Hiroshima e Nagazaki, e não de fogo verbal, também muito utilizado pelo coveiro Bush.
Obama tem origem africana, pois é filho de um economista queniano e de uma antropóloga estadunidense. Após uma infância emocionalmente instável, com a separação dos pais aos dois anos e um novo casamento da mãe em seguida com um indonésio, morou e estudou em Jakarta até os 10 anos, indo depois morar com os avós maternos no Havaí, e de lá, soube, aos vinte anos, da morte do pai em acidente automobilístico.
Com diplomas das universidades de Columbia e de Havard , atuou como líder comunitário e como advogado na defesa de direitos civis antes de iniciar sua carreira política, que não é constituída apenas de vitórias.
Certamente que a herança genética paterna tem influência preponderante sobre a confiança que chega a inspirar na maioria dos povos, negros ou não. Porém, seu discurso reformista, ao primeiro tropeço, o levará para o beco sem saída formado pelos ultra conservadores e os que costumam resolver todos os problemas com uma arma em punho.
Em queda livre e sem freios que a segurem, a economia americana está muito mais esfarrapada do que demonstram os números oficiais, e deixam transparecer os líderes de outros países, amedrontados com a profundidade do poço que nos aguarda
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