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O cineasta Michael Moore afirmou, nesta última sexta-feira, que está "disposto a lutar" contra a ofensiva do governo dos Estados Unidos que o acusa de violar o bloqueio imposto por Washington contra Cuba. O estadunidense acusou a gestão de George W. Bush de abusar de seus poderes no comando do Estado para favorecer sua plataforma política.
Em março, Moore viajou à ilha caribenha para filmar o atendimento médico prestado pelo sistema de saúde cubano a 10 trabalhadores estadunidenses que participaram dos serviços de resgate no atentado de 11 de setembro, em Nova Yorque. As imagens fazem parte do novo documentário do cineasta, "Sicko", que denuncia a indústria da saúde nos Estados Unidos e o mau serviço prestado à população na maior potência capitalista do planeta.
Em 2 de maio, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta a Michael Moore, autor de "Tiros em Columbine" e "Fahrenheit 9/11," informando que o governo estadunidense não havia lhe concedido permissão para "ignorar" o bloqueio contra Cuba. O documento foi assinado por Dale Thompson, chefe do Escritório de Controle de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro. Na carta, pede-se que Moore entregue uma série de dados sobre a viagem que fez a Cuba em fevereiro de 2007 e lhe lembra que as violações são passíveis de penalização "civil e/ou criminal". Desde 1962, os Estados Unidos impõem um bloqueio político, econômico e comercial contra Cuba. Os prejuízos financeiros da medida são calculados em mais de US$ 82 bilhões. O bloqueio já foi condenado em 15 ocasiões pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), a última vez em 2006. As restrições, ampliadas no governo Bush, proíbem estadunidenses de viajar à ilha sem autorização oficial. "Os esforços do governo Bush em dirigir uma investigação politicamente motivada contra Michael Moore e "Sicko" não nos deterá na hora de assegurarmos que o povo estadunidense veja o filme", disse um porta-voz da equipe do documentarista. A estréia nos cinemas estadunidenses está prevista para ocorrer em 29 de junho próximo. Em uma resposta do cineasta, publicada por Meghan O`Hara, produtora de seu mais recente documentário "Sicko", Moore afirma que "o presidente Bush e seu governo deveriam gastar seu tempo tentando ajudar a esses heróis para que recebam a assistência sanitária que necessitam, ao invés de abusar de seu poder legal em prol de sua agenda política". O cineasta se refere aos dez trabalhadores que participaram dos trabalhos de resgate após os ataques de 11 de setembro de 2001, mas não tiveram assistência médica adequada nos Estados Unidos. Por isso, viajaram a Cuba. "O novo filme de Michael Moore arrancará a máscara da indústria sanitária estadunidense", prometeu O`Hara em seu comunicado. Moore tem 20 dias para entregar os materiais solicitados pela investigação.
Em março, Moore viajou à ilha caribenha para filmar o atendimento médico prestado pelo sistema de saúde cubano a 10 trabalhadores estadunidenses que participaram dos serviços de resgate no atentado de 11 de setembro, em Nova Yorque. As imagens fazem parte do novo documentário do cineasta, "Sicko", que denuncia a indústria da saúde nos Estados Unidos e o mau serviço prestado à população na maior potência capitalista do planeta.
Em 2 de maio, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta a Michael Moore, autor de "Tiros em Columbine" e "Fahrenheit 9/11," informando que o governo estadunidense não havia lhe concedido permissão para "ignorar" o bloqueio contra Cuba. O documento foi assinado por Dale Thompson, chefe do Escritório de Controle de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro. Na carta, pede-se que Moore entregue uma série de dados sobre a viagem que fez a Cuba em fevereiro de 2007 e lhe lembra que as violações são passíveis de penalização "civil e/ou criminal". Desde 1962, os Estados Unidos impõem um bloqueio político, econômico e comercial contra Cuba. Os prejuízos financeiros da medida são calculados em mais de US$ 82 bilhões. O bloqueio já foi condenado em 15 ocasiões pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), a última vez em 2006. As restrições, ampliadas no governo Bush, proíbem estadunidenses de viajar à ilha sem autorização oficial. "Os esforços do governo Bush em dirigir uma investigação politicamente motivada contra Michael Moore e "Sicko" não nos deterá na hora de assegurarmos que o povo estadunidense veja o filme", disse um porta-voz da equipe do documentarista. A estréia nos cinemas estadunidenses está prevista para ocorrer em 29 de junho próximo. Em uma resposta do cineasta, publicada por Meghan O`Hara, produtora de seu mais recente documentário "Sicko", Moore afirma que "o presidente Bush e seu governo deveriam gastar seu tempo tentando ajudar a esses heróis para que recebam a assistência sanitária que necessitam, ao invés de abusar de seu poder legal em prol de sua agenda política". O cineasta se refere aos dez trabalhadores que participaram dos trabalhos de resgate após os ataques de 11 de setembro de 2001, mas não tiveram assistência médica adequada nos Estados Unidos. Por isso, viajaram a Cuba. "O novo filme de Michael Moore arrancará a máscara da indústria sanitária estadunidense", prometeu O`Hara em seu comunicado. Moore tem 20 dias para entregar os materiais solicitados pela investigação.
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(Fonte: Adital/World Data Service) Site de Michael Moore
(Fonte: Adital/World Data Service) Site de Michael Moore
Colaboração do Economista Filipe Reis.
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